Mercado de Alimentos Funcionais desafios e tenencias

MERCADO DE ALIMENTOS FUNCIONAIS
DESAFIOS E TENDÊNCIAS.

Dra. Jocelem Mastrodi Salgado
Profa. Titular de Nutrição – ESALQ/USP
Presidente da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais
Márcio Aurélio de Almeida, Médico Veterinário Mestrando em Ciência e Tecnologia de Alimentos. ESALQ/USP.

Introdução:

A explosão do interesse dos consumidores em alimentos específicos ou componentes alimentares fisiologicamente ativos, também denominados alimentos funcionais é justificada pela necessidade de melhoria da saúde. Obviamente, todos os alimentos são funcionais, visto que proporcionam sabor, aroma e valor nutritivo. Durante a última década, o termo funcional, aplicado aos alimentos, tem assumido diferente conotação que é a de proporcionar um benefício fisiológico adicional, além daquele de satisfazer as necessidades nutricionais básicas. (HASLER, 1998).
Alimentos funcionais não podem ser desenvolvidos simplesmente pela adição ou mistura de ingredientes apropriados. Efeitos decorrentes do processamento, bem como os atributos sensoriais que afetam a qualidade final do produto devem ser considerados. A aparência, odor, textura e sabor têm importante papel na escolha e ingestão dos alimentos. Embora o corpo humano necessite de vários componentes para preservar sua integridade estrutural e funcional, a grande maioria das pessoas come e bebe aquilo que é de sua preferência, conferindo, assim, ao sabor, fundamental papel na escolha e consumo dos alimentos. Apesar disso, a ingestão de alimentos não é apenas dirigida por razões hedônicas, mas influenciada por uma série de fatores relacionados. (CASÉ et al, 2005).
No que se refere aos alimentos funcionais, é relevante considerar que devem ser consumidos na dieta usual e precisam ter, como componentes ativos, substâncias naturais que, além de seus efeitos básicos nutritivos, devem aumentar o bem estar e a saúde, desde que estes sejam reforçados por bases científicas, tais substâncias podem ser ingredientes naturais funcionais ou o acréscimo de ingredientes de forma a aumentar uma característica já existente no alimento. (ROBERFROID, 2002).
Desta forma, alimento funcional é aquele semelhante em aparência ao convencional, que deve ser consumido como parte da dieta usual, produzindo efeitos metabólicos ou fisiológicos úteis na manutenção de uma boa saúde física e mental, podendo auxiliar na redução do risco de doenças crônico-degenerativas, além de suas funções nutricionais básicas. (LAJOLO, 2003).

Mudanças dos hábitos de consumo

Embora 80% dos norte-americanos avaliem seu estado de saúde como excelente, muito bom ou bom, 58% dizem que são satisfeitos ou extremamente satisfeitos com seu estado de saúde (INTERNATIONAL FOODS INFORMATION COUNCIL, 2008). Esta situação indica que muitos desses indivíduos que se consideram saudáveis, percebem que ainda falta algo para melhorar. De fato, mais norte-americanos dizem que estão fazendo

mudanças para melhorar a saúde de suas dietas se compararmos com 2006, visto 70% estão fazendo um esforço para melhora e bem estar, 65% a saúde física e 70% para perder o peso. As mudanças que têm feito para melhorar a saúde de sua dieta incluem 29% em 2007 contra 21% em 2006 e o consumo crescente (36% em 2007 contra 23% em 2006) de alimentos e bebidas específicas. Os consumidores acreditam nos benefícios oferecidos por alimentos e por bebidas, incluindo melhora da saúde ,do coração, manutenção e melhora do vigor, energia ou o aumento do vigor físico, melhora da saúde digestiva, melhora da função do sistema imunológico, fornecendo níveis mais elevados de saciedade, reduzindo o risco de doenças específicas, entre outros. Ainda, mais de 80% deles afirmam que, atualmente, consomem ou teriam interesse em consumir alimentos ou bebidas incrementados com tais benefícios. Ocasionalmente, quando decidem sua compra, significativamente mais consumidores mencionam saúde de um produto como um fator que influencie sua decisão para comprar um alimento ou bebida, procura pelo sabor ou gosto e preço. A conveniência também foi mencionada por mais da metade dos consumidores. (INTERNATIONAL FOODS INFORMATION COUNCIL, 2008).
Na América Latina, tanto a população adulta como a infantil são vitimadas pela obesidade e co-morbidades crônicas, que se associam à ocorrência de duzentos mil mortes por ano. (CLACO, 1998). Dados da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (MACCHI, 2002), demonstraram aumento significativo de crianças com sobrepeso e riscos à saúde, atingindo 34% nas meninas de classe média das regiões Sul e Sudeste do Brasil.
As duas principais fontes de alteração do estado nutricional no sentido da promoção da obesidade são os maus hábitos alimentares e o sedentarismo, diretamente influenciados por hábitos de vida pouco saudáveis (GALLAHUE, 1987; FISBERG, 1995; OLIVEIRA, CUNHA, MARCHINI, 1996; WHO, 1997; CLACO, 1998; SIGULEM, DEVINCENZI, LESSA, 2000; OPAS, 2000; DAVISON, BIRCH, 2001; PELLANDA et al., 2002; VILLARES, RIBEIRO, SILVA, 2003; VIUNISKI, 2003; WHO, 2003; JANNSEN, KATZMARZYK, BOYCE, 2004). Acompanhando o processo de urbanização e modernização, as pessoas mudaram seus hábitos, passando a consumir dietas mais calóricas, comidas prontas ou semi-prontas, lanches rápidos, “salgadinhos” e “fast foods” preparados com maior quantidade de carboidratos, gorduras saturadas, insaturadas e colesterol, aliados à prática cada vez menor de atividades físicas (SALLIS e GLANZ, 2006; ANDRADE, PEREIRA e SICHIERI, 2003; PATRICK et al., 2004; THOMPSON et al., 2004; MOAYERI et al., 2006; ZALILAH et al., 2006).
A associação da obesidade com hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, diabete melitus tipo 2, síndrome metabólica, doenças osteo-articulares, neoplasias, entre outras, promove aumento da mortalidade em idades cada vez mais precoces (GOLDBERG et al., 2000, JOSUÉ, 2007).
Dessa, forma, a perda da saúde justifica a produção de alimentos funcionais, visto que este tem sido o maior argumento para adoção deste tipo de dieta, com lançamento de produtos industrializados diferenciados. Hábitos alimentares adequados e consumo de alimentos pobres em gorduras saturadas e ricos em fibras, juntamente com um estilo de vida saudável, repleto de exercícios físicos regulares, ausência de fumo e moderação no álcool, passa a ser peça chave na diminuição do risco de doenças e na promoção de qualidade de vida. (ABIA, 2005).

Ética para a produção de alimentos funcionais

O setor de alimentos vem, ao longo dos últimos anos, despertando a atenção de governos, indústrias, economistas e, principalmente, consumidores, sobre o papel que os alimentos devem representar para a saúde da população. Com o aumento da expectativa de

vida dos brasileiros e ao mesmo tempo o crescente aparecimento de doenças crônicas como obesidade, hipertensão, osteoporose, diabetes e câncer, é crescente a preocupação com uma alimentação saudável, em função do conceito de que alimentação saudável pode prevenir a ocorrência de doenças. Mundialmente, nota-se a inquietação de governos com a relação alimentação - nutrição-saúde, principalmente no estabelecimento de programas e projetos de longo prazo para modificar hábitos alimentares e sensibilizar setores industriais de alimentos para o lançamento de produtos industrializados diferenciados.(ABIA, 2005).
Na maioria dos casos, a ação dos compostos funcionais de interesse na alimentação é conhecida por estudos epidemiológicos que estabelecem associações mais ou menos fortes entre a ingestão destas sustâncias e a prevenção de certas enfermidades. Também na medicina naturalista e nas tradicionais orientações têm se aportado idéias para a utilização de certas sustâncias como ingredientes funcionais (PALANCA et al 2006)
Entretanto, o consumidor é a peça chave no cenário da aceitação de alimentos funcionais. Sendo ele quem adquire o produto, ele quem determina se esta classe de alimentos irá se estabelecer ou não, cabendo aos envolvidos, indústrias de alimentos, órgãos governamentais e associações de consumidores, exercerem adequadamente seus papéis de difusores de informações, promotores de mudanças de hábitos e, especificamente para os envolvidos no desenvolvimento de produtos, disponibilizarem produtos sensorialmente interessantes(Moraes2007

Alimentos Funcionais: papel na economia.

Os principais mercados para alimentos funcionais hoje são o Japão, os Estados Unidos e a Europa. Estima-se que o mercado mundial de alimentos funcionais movimentou, em 2005, em torno de US$ 60 bilhões na Europa, Japão e Estados Unidos — só neste último ele representou US$ 15 bilhões. Nos EUA, em 1980, o extrato de soja (ou leite de soja) propiciou um faturamento de US$ 2 milhões aos processadores. Em 2001, atingiu US$ 500 milhões. Já em 2006, os produtos enriquecidos com soja somaram US$ 2,5 bilhões. A participação proporcional dos alimentos funcionais também é crescente. Nos EUA, em 1998, foi estimado em US$ crescimento de 10,7% em relação ao ano anterior. No mercado mundial, em 1999, a taxa anual de crescimento foi estimada em 11%. No Brasil, em 2005, o mercado foi avaliado em US$ 600 milhões. Os produtos diet e light, presentes no mercado desde o início da década de 90, atingiram vendas anuais ao redor de US$ 4 bilhões, em 2005. Desse volume, o mercado de produtos funcionais representou 14% e na indústria de alimentos, 0,8%. Sendo assim, juntos, os segmentos de diet e light, e funcionais somam 6,3% do volume de vendas da indústria brasileira da alimentação. Dos R$ 88,2 bilhões que as fábricas brasileiras do setor faturaram no ano de 2006, apenas R$ 700 milhões (0,8%) foram provenientes das vendas de alimentos funcionais. No entanto, enquanto o ramo de alimentos deve crescer entre 4,5% e 5% neste ano, os funcionais devem ter expansão de 12% a 14% (ABIA, 2005).
Apesar da crescente expansão deste mercado, é preciso discutir aqui o processo de regulamentação dos produtos, o estabelecimento de bases tecnológicas e científicas para o seu maior desenvolvimento e a viabilidade de uma produção em escalas maiores.
Como um exemplo dessa situação, no mundo e no Brasil, as vendas do Activia®, que auxilia o funcionamento do intestino, avançam 40% ao ano. Mas esse crescimento no mercado brasileiro ainda não é suficiente para fazer o país ganhar mais peso no faturamento global da Danone®. A fatia brasileira, hoje, é de menos de 4%, devido ao baixo consumo de iogurte no Brasil (cerca de 6 quilogramas por habitante por ano). Na França, o consumo anual per capita alcança 30 quilogramas e na Argentina, 16. Nesse contexto, a Danone® investirá cerca de R$ 115 milhões para publicidade este ano, 35% mais que em 2007 além de R$ 100
milhões na ampliação de capacidade de fábrica. Para 2008, o foco da Danone® no Brasil ainda será o Activia®, produto líder no segmento de iogurte funcional, com 92% do mercado brasileiro, concorrendo com o Nesvita® e o Biofibras®, produzido pela Nestlé® e Batavo®, respectivamente. Mesmo assim, o Activia® é encontrado em apenas 7% dos lares brasileiros. Na Europa, outros funcionais como o Actimel® (ajuda a reforçar as defesas do organismo) e o Danacol® (limita a absorção de colesterol) são representativos nas vendas da empresa. Outro desafio é fazer deslanchar as vendas de produtos de nutrição infantil no Brasil, uma das principais apostas da Danone® após a compra da Numico®, sendo o foco trabalhar com a comunidade médica e aos poucos introduzir no varejo. (GLOBAL RESEARCH, 2008).
Os iogurtes probióticos têm mostrado o mais rápido crescimento no setor de produtos lácteos nos últimos cinco anos graças a seus benefícios para a saúde e a sua apresentação conveniente que está permitindo que eles atravessem fronteiras e cheguem a competir com os populares refrigerantes. A tendência dos probióticos está sendo particularmente explorada na Suécia, com uma série de companhias lançando iogurtes orgânicos ou bioiogurtes em 2003 e 2004, como os produtos Primaliv® (da Skånemejerier®) e o Verum® (da Norrmejerier®). A Arla Foods® também introduziu uma gama de produtos probióticos com Culturas um iogurte para beber, um iogurte natural e uma coalhada - que tem o objetivo de competir diretamente com o Proviva®, da Skånemejerier® e também com outras bebidas saudáveis e iogurtes do mercado. Na Espanha, o iogurte sempre esteve ligado à saúde, há muitas pequenas companhias no mercado espanhol e o foco em um produto nicho é uma forma de escapar do domínio da Danone®, essas firmas geralmente lançam produtos onde grandes companhias têm uma presença pequena. A Leche Pascual® acabou de entrar no mercado de iogurtes e tem menos de 1% de participação desse mercado, então, decidiu ir direto ao setor de iogurtes de valor agregado, especialmente produtos Premium (probióticos). Outro ingrediente inovador que vem sendo usado pelas indústrias de lácteos inclui aqueles que reduzem o colesterol e que, apesar de ainda representarem uma categoria muito nova, estão apresentando um rápido crescimento, a companhia francesa Vedial® lançou um iogurte que reduz o colesterol sob a marca St Hubert Ilô®, que foi imediatamente seguido da introdução pela Danone® com uma nova gama de iogurtes anti-colesterol, vendidos sob a marca Danacol®. A nova linha conta com o suporte de uma forte campanha na televisão e na imprensa francesa. O rótulo do produto também mostra aprovação pelas autoridades de saúde da Franca (l'Agence Française de Sécurité Sanitaire des produits de Santé). No Reino Unido, onde metade da população sofre de altos níveis de colesterol, a Unilever® lançou uma extensão de sua linha da marca de produtos que reduzem o colesterol Flora Pro-activ® no começo de 2004 em iogurtes, e a marca Benecol® também vem promovendo sua versão. (MILKPOINT, 2004).

Tendência e desafios

Produtos lácteos, especialmente leites fermentados e iogurtes, estão entre os alimentos com mais aplicações para as culturas probióticas. A BB-12® é a bactéria probiótica que pode ser encontrada em produtos lácteos no Brasil e no mundo. Os queijos são os novos alvos da utilização aplicação. Na Itália, a Ciambello® lançou um queijo contendo a bactéria probiótica .Naquele país, o consumo total de queijo alcançou 1.368.000 toneladas - 23,4 kg per capita - em 2005, um crescimento de 2,18% em relação ao ano anterior. Dessa forma, o queijo, como outros produtos lácteos, é um bom meio para bactérias probióticas e as bactérias pode ser usada juntamente com outras as culturas normalmente presentes nos diferentes queijos, sem afetar seu sabor ou estrutura. Obviamente, com um queijo probiótico, os consumidores teriam a vantagem de ingerir a bactéria probiótica sem alterar seus hábitos alimentares. (CHR. HANSEN, 2007).
Em 2005, o mercado europeu de iogurte de soja representou 12% dos 1,9 bilhões de Euros de produtos à base de soja, como alternativa aos lácteos, e vem registrando crescimento de 17% ao ano. Com base neste dado já existem no mercado culturas probióticas de fermentação para produtos não-lácteos. Durante as duas últimas décadas, muitos fabricantes de alimentos no mundo, especialmente os laticinistas, lançaram com sucesso produtos contendo as cepas probióticas e agora, com o objetivo de ir ao encontro da crescente demanda dos consumidores por produtos à base de soja, passam a desenvolver as versões não-lácteas. Duas culturas de fermentação não lácteas para a produção de iogurte de soja já estão disponíveis para comercialização: as culturas YF-L01 DF e YF-S21 DF. Para aqueles que apresentam intolerância à lactose, os ingredientes não-lácteos são bem aceitos e podem facilmente incorporarem-se à dieta. Além disso, como parte da tendência global de “saúde”, observa-se um amplo interesse por produtos à base de soja, corroborado pelo aumento dos preços e, às vezes, problemas no abastecimento, (CHR. HANSEN, 2008). Além disso, os alimentos à base de soja tiveram o sabor melhorado e estão livres de colesterol e lactose, oferecendo benefícios significativos à saúde. Adicionando ingredientes não-lácteos podem melhorar ainda mais o produto à base de soja.
As novas culturas de fermentação livres de ingredientes lácteos são eficazes em produtos à base de soja e, como resultado, elas podem contribuir para melhores produtos não lácteos, e são culturas de fácil inoculação não necessitando de ativação sendo usadas diretamente nos produtos à base de soja. (CHR. HANSEN, 2008).
Não existem dados concretos, até o momento, se o fenômeno dos alimentos funcionais tenha resultado nos benefícios desejados. Com freqüência, no mercado de alimentos, são encontrados, produtos sem atividade funcional comprovada, que acabam gerando desconfiança nos consumidores (PALANCA et al 2006).
A Harvard School of Public Health e a International Food Information Council Foundation recentemente distribuíram uma série de diretrizes de comunicação, direcionadas aos cientistas, editores de revistas científicas, jornalistas, grupos de interesse e outros para melhorar a compreensão pública da ciência emergente. As diretrizes têm a intenção de ajudar a assegurar que os resultados das pesquisas sobre nutrição, segurança alimentar e saúde sejam comunicados de uma maneira clara, equilibrada e não desorientadora (FINEBERG E ROWE, 1998). Finalmente, aqueles alimentos cujos benefícios à saúde são corroborados por embasamento científico, têm o potencial para ser um componente de uma importância cada vez maior para um estilo de vida saudável e benéfico ao público e a indústria de alimentos (HASLER, 1998).

Conclusão

Pesquisas com alimentos funcionais não irão trazer os avanços para a saúde sem que os benefícios dos alimentos sejam efetivamente comprovados e passem a ser de domínio público. Com a melhora dos padrões de vida, a população está se transformando em uma população obesa, dependente de medicamentos, ou seja, com uma vida com menos saúde. Doenças poderiam ser evitadas associando-se dieta equilibrada, hábitos de vida saudáveis e alimentos funcionais.
Sem dúvida, o mercado de alimentos funcionais é de vulto e apenas o trabalho multidisciplinar e o empenho multiorganizacional (indústria, academia e governo) trarão as informações funcionais de forma mais clara e esclarecedora para o consumidor, o principal alvo dessas intervenções de promoção da saúde e prevenção de doenças.

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